quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

Série Nossos Projetos: Programa Sopão Nosso


  Emparelhado ao Arraial do Aliança (movimento cultural que deu origem a organização-SAD), o Programa Comunitário e Solidário de Segurança Alimentar, ou simplesmente, Projeto Sopão Nosso, é considerado a segunda ‘menina dos olhos’ da entidade haja vista o pioneirismo e o impacto social que consegue realizar.

  Primeiro Programa Comunitário de Segurança Alimentar do Território do Curimataú e Seridó Paraibano, de que se tem notícia, é realizado em parceria com a Comunidade Católica Nossa Srª. Conceição, e desde a sua fundação (ano de 2007), arrecadou e distribuiu durante difíceis anos, mais de duas toneladas (2,5) de alimentos, bem de refeições gratuitas às pessoas carentes de todas as partes da cidade. O trabalho conta com o empenho de mais de uma dezena de voluntários (as), que se utilizam de doações voluntárias para produzir aproximadamente duzentos (200) almoços na Cozinha Comunitária montada na capela da comunidade, os quais são distribuídos aos sábados às famílias de baixa renda, oriundas dos programas sociais, e especialmente, que não estejam inseridos neles, cadastrados previamente.

  A SAD, que é a mantenedora do Sopão Nosso também contou com o apoio dos agricultores da Agricultura Familiar do município através do Programa de Aquisição de Alimentos – PAA do Governo Federal tanto não oferecimento das refeições, como na distribuição de cestas básicas. Por falta de incentivo, bem como por questões diversas provocadas pelos problemas da conjuntura nacional, que é de crise, o programa foi suspenso temporariamente no final de 2016, onde ficaram sendo distribuídos apenas os alimentos arrecadados nos eventos culturais da SAD. Porém, a boa notícia é que o mesmo passa por reestruturação, e em breve, estará atendendo a população.

  Pode parecer que não, mas, muitos brasileiros ainda sofrem com a falta de acesso a alimentação mínima, na contramão de um país tão abundantemente rico, e ainda mais agora, quando a “Crise pode levar 3,6mi de volta à pobreza, diz estudo” (UOL, em São Paulo, 13/02/2017). Isso é uma violação grotesca dos direitos fundamentais pressupostos da Carta Constitucional Brasileira, bem como da Declaração Universal dos Direitos Humanos. Cabe a nós, sociedade civil, lutarmos tanto pela garantia desse direito, bem como pela criação de ações que visem minimizar, mesmo que paliativamente, essa situação de vulnerabilidade.

Faça a sua parte! Seja um doador ou voluntário.

ASCOM/SAD.